quinta-feira, 30 de setembro de 2010

DECLARAÇÃO SAVOY (CAPÍTULO IX - DO LIVRE-ARBÍTRIO)

I. – Deus dotou a vontade do homem com aquela liberdade natural e poder para agir conforme suas escolhas, que ela nem é forçada, nem determinada por qualquer necessidade absoluta de sua natureza, ou para o bem ou para o mal.
II. – O homem, em seu estado de inocência, tinha a liberdade e o poder de querer e fazer aquilo que era bom e agradável a Deus, porém com possibilidade de mudar de estado, e de maneira tal que pudesse cair desse estado.
III. – O homem, com sua queda num estado de pecado, perdeu toda a capacidade de vontade quanto a desejar qualquer bem espiritual que acompanhe a salvação; de tal maneira que o homem natural, sendo totalmente desinclinado no tocante àquele bem, e morto em pecado, não é capaz, por sua própria força, de se converter nem de se preparar para isso.
IV. – Quando Deus converte um pecador e o traslada para o estado de graça, ele o liberta de sua natural escravidão ao pecado e, pela exclusiva instrumentalidade de sua graça, o capacita a querer livremente e a fazer aquilo que é espiritualmente bom; mas isso de tal modo que ele, em razão da corrupção que nele permanece, não faz e nem deseja perfeitamente somente o que é bom, senão que também deseja aquilo que é mal.
V. – É somente no estado de glória que a vontade do homem é perfeita e imutavelmente livre para fazer o bem.



Obs: A DECLARAÇÃO DE SAVOY FOI A PRIMEIRA CONFISSÃO CONGREGACIONAL DE FÉ

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